A narrativa centra-se em Alma Olsson (Julia Roberts), uma professora universitária de Filosofia em Yale, cuja vida é abalada quando a sua aluna, Maggie (Ayo Edebiri), acusa um colega e amigo próximo, Hank Gibson (Andrew Garfield), de agressão sexual.

Este evento coloca Alma no epicentro de uma crise moral e profissional, forçando-a a confrontar questões sobre poder, privilégio e a verdade num ambiente polarizado.

O realizador Luca Guadagnino constrói uma tensão latente, sem absolver ou acusar diretamente as personagens, convidando o espectador à reflexão.

O filme é descrito como um "drama inquietante" que mergulha em segredos e enganos, onde as agendas pessoais colidem com as fragilidades humanas.

A crítica elogia a performance de Julia Roberts, considerando-a "estirada, contida e perfeita na difusão de enigmas", num processo de desintegração total que revisita o seu potencial como uma das melhores atrizes da sua geração.

Michael Stuhlbarg, no papel do marido de Alma, também é destacado pela sua prestação secundária impactante.

O filme questiona se a sociedade atual, apesar das mudanças geracionais, continua perdida na busca por identidade em meio a estigmas, onde a verdade pessoal permanece o desafio mais difícil.