O filme, descrito como uma "fábula embriagada sobre maldições rurais", mistura fantasia, drama e comédia, refletindo um estilo autoral e experimental.

A narrativa, filmada na Beira Baixa, centra-se num herói improvável: um reformado da construção civil que, com a ajuda de uma garrafa de vinho, uma motorizada Zundapp 50 e uma espada possuída pelo espírito de um demónio, se torna a única esperança da humanidade contra uma energia maléfica que emerge das florestas.

A produção é destacada como um “raro objeto de culto que desafia géneros e convenções”, cruzando fantasia rural com comédia absurda e homenagens ao cinema B japonês e ao universo do anime. O realizador, natural de Castelo Branco, Fábio Powers, tem promovido o filme em sessões especiais, como a que decorreu na Maia, que incluiu uma masterclass sobre o seu universo transmedia, explorando as ligações entre cinema e videojogos.

A obra tem sido exibida em diversos cineclubes e festivais, como o JUVE em Baião, afirmando-se como uma das produções mais originais do ano no panorama cinematográfico português, e levando o nome do país a vários cantos do mundo.