O filme argentino "La Noche Está Marchándose Ya" foi o grande vencedor, arrecadando o Grande Prémio Cidade de Lisboa.

Realizado por Ezequiel Salinas e Ramiro Sonzini, o filme vencedor foi elogiado pelo júri por celebrar "o cinema como a derradeira aventura coletiva, onde a imaginação e a solidariedade iluminam o caminho na escuridão".

A narrativa acompanha um projecionista solitário que transforma o cinema onde trabalhava num refúgio para si e para amigos sem-abrigo, prestando homenagem à sétima arte como um espaço de convívio e resistência.

Na competição internacional, o Prémio do Júri distinguiu "Ji Min Re Çîro Kek Beje" (Turquia), de Ebrû Avci, descrito como um "filme elegante, honesto e desarmante na sua simplicidade". Na competição portuguesa, o prémio máximo para Melhor Filme foi atribuído a "Água Mãe", de Hiroatsu Suzuki e Rossana Torres, uma obra considerada "elegante e corajosa que eleva o quotidiano ao sublime".

Outras produções nacionais, como "As Estações" de Maureen Fazendeiro, também foram reconhecidas.

O festival, que atraiu cerca de 20 mil espectadores, confirmou a sua relevância no panorama cultural, anunciando já as datas para a edição de 2026.

Os filmes premiados serão exibidos em sessões especiais no Cinema Ideal, em Lisboa, prolongando o impacto do evento.