Com uma premissa invulgar no panorama nacional, o filme apresenta uma narrativa de realismo mágico passada nas "assombradas florestas da Beira Baixa". A história centra-se num "reformado da construção civil", interpretado pelo falecido ator Luís Aleluia, que se torna a única esperança da humanidade contra uma energia maléfica, armado com "uma garrafa de vinho, uma Zundapp 50 e uma espada possuída pelo espírito de um estranho demónio". A produção é caracterizada como um "raro objeto de culto que desafia géneros e convenções", refletindo o estilo autoral e experimental de Fábio Powers, que funde o imaginário popular com linguagens cinematográficas que homenageiam o cinema B japonês e o universo anime. A estreia do filme é acompanhada por sessões especiais, incluindo uma masterclass intitulada "O universo transmedia de O Velho e a Espada: os efeitos visuais e game design", que explora as ligações entre o filme e outras plataformas, como os videojogos. Esta abordagem transmedia, aliada à sua originalidade temática e visual, posiciona "O Velho e a Espada" como uma proposta arrojada e distinta no cinema português contemporâneo.