A realizadora Kathryn Bigelow, a primeira mulher a vencer um Óscar de Melhor Realização, regressa com “Prestes a Explodir”, um thriller político de alta tensão que estreou na Netflix. Com Idris Elba e Rebecca Ferguson nos papéis principais, o filme mergulha o espectador na Sala de Situação da Casa Branca perante a ameaça iminente de um ataque de mísseis contra os Estados Unidos. A narrativa acompanha a resposta do governo norte-americano, liderada pelo presidente (Elba) e pela capitã da Sala de Situação, Olivia Walker (Ferguson), numa contagem decrescente que coloca o destino do mundo em jogo.
O filme tem sido elogiado pela crítica, somando 79% de aprovação no Rotten Tomatoes e sendo já apontado como um possível candidato aos Óscares.
A própria realizadora explicou que a sua intenção era confrontar a apatia em relação à ameaça nuclear.
“Queria fazer um filme que confrontasse este paradoxo — explorar a loucura de um mundo que vive sob a sombra constante da aniquilação, mas raramente fala sobre isso”, afirmou Bigelow.
O filme propõe uma reflexão sobre a “normalização do impensável”, num contexto global onde a violência é frequentemente banalizada.
Com um elenco que inclui também Greta Lee e Jared Harris, “Prestes a Explodir” combina o suspense característico do cinema de Kathryn Bigelow com uma temática atual e urgente, posicionando-se como um dos lançamentos mais relevantes da plataforma de streaming neste final de ano.
Em resumo“Prestes a Explodir” é um thriller intenso e oportuno que marca o regresso de Kathryn Bigelow com uma reflexão sobre a ameaça nuclear. Lançado na Netflix, o filme combina um elenco de luxo com uma narrativa de suspense que explora a fragilidade da segurança global, afirmando-se como uma obra de forte impacto político e cinematográfico.