A iniciativa, inserida no contexto do Jubileu 2025, visa aprofundar o diálogo entre a Igreja e o mundo da cultura.

A audiência, promovida pelo Dicastério para a Cultura e a Educação, liderado pelo cardeal português D. José Tolentino Mendonça, contou com a presença de personalidades como Cate Blanchett, Spike Lee, Monica Bellucci e George Miller.

No seu discurso, o Papa descreveu o cinema como um "laboratório de esperança" e convidou os artistas a serem "testemunhas de esperança, de beleza, de verdade". Leão XIV manifestou também a sua preocupação com a "erosão preocupante" que afeta as salas de cinema, apelando à sua valorização como espaços culturais e sociais.

Antes do encontro, o Vaticano divulgou os quatro filmes favoritos do pontífice, revelando um gosto por clássicos com fortes mensagens humanas: "Do Céu Caiu uma Estrela" (1946) de Frank Capra, "Música no Coração" (1965) de Robert Wise, "Gente Vulgar" (1980) de Robert Redford e "A Vida é Bela" (1997) de Roberto Benigni. Este evento reforça a visão do Papa sobre a arte como um veículo para a humanização e um ponto de encontro, capaz de colocar "a esperança em movimento".