O filme, realizado por Jon M. Chu, continua a história de Elphaba e Glinda, explorando as consequências da rebelião contra o Feiticeiro de Oz. A decisão de dividir a obra original em dois filmes longos é um dos pontos centrais da controvérsia, com várias críticas a apontarem que a continuação transforma um segundo ato de 45 minutos numa obra de duração excessiva, resultando numa narrativa arrastada e com cenas que pouco acrescentam à história.

Uma das análises classifica a obra como uma “desilusão”, argumentando que, apesar do talento das protagonistas, o filme falha em justificar a sua extensão, recorrendo a diálogos expositivos que explicam eventos já mostrados visualmente e a novas canções que não possuem o impacto emocional das originais.

Outra crítica descreve o filme como uma “cerrada desconstrução ‘woke’ de ‘O Feiticeiro de Oz’”, atribuindo-lhe apenas uma estrela.

No entanto, mesmo nas análises mais negativas, o desempenho das atrizes principais, Cynthia Erivo (Elphaba) e Ariana Grande (Glinda), é consistentemente elogiado.

A química entre ambas e a sua capacidade vocal e dramática são destacadas como os maiores trunfos da produção, sendo consideradas extraordinárias e capazes de carregar o filme. O guarda-roupa e os efeitos visuais são também apontados como pontos fortes, contribuindo para o espetáculo visual da Terra de Oz.

Apesar das críticas ao ritmo e ao argumento, o filme é reconhecido como um grande evento cinematográfico, que continua a explorar temas como a moralidade, a propaganda e a natureza do bem e do mal.