A distinção foi atribuída na 16.ª edição dos Governors Awards, um evento organizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.

O prémio surge como um reconhecimento da sua longevidade e impacto em Hollywood, onde se destacou não só em papéis icónicos, mas também como produtor, nomeadamente no sucesso de bilheteira “Top Gun: Maverick”.

Durante o seu discurso de aceitação, Cruise, de 63 anos, partilhou a sua paixão pela sétima arte, afirmando que o cinema lhe abriu as portas para o mundo e destacando o seu poder unificador. “Naquela sala de cinema rimos juntos, sentimos juntos, temos esperança juntos, e esse é o poder desta forma de arte”, declarou, concluindo com a frase marcante: “fazer filmes não é o que faço, é quem eu sou”.

O realizador Alejandro G. Iñárritu, que apresentou o prémio, sublinhou a importância do momento, prevendo que este não será o último Óscar do ator.

A homenagem foi celebrada num evento que também premiou outras figuras notáveis como a coreógrafa Debbie Allen e a cantora Dolly Parton, esta última pelo seu trabalho humanitário.

A atribuição do Óscar honorário a Tom Cruise encerra um longo capítulo de expectativa e é vista como uma justa celebração de uma carreira que moldou o cinema de ação moderno e continua a atrair multidões às salas de cinema em todo o mundo.