O filme, uma coprodução entre Portugal e França, foi elogiado pelo júri do Cinanima pelo seu “estilo visual muito distinto e original”.
A narrativa, com cerca de 13 minutos, é inspirada numa história real sobre um cão deixado sozinho, entrelaçando essa premissa com as memórias pessoais da realizadora sobre a viuvez do seu avô e a sua própria experiência de solidão enquanto vivia em Londres.
Esta abordagem autobiográfica e sensível sobre ausência e afeto tem ressoado em festivais por todo o mundo, acumulando já 12 prémios e dezenas de seleções oficiais.
O sucesso de “Cão Sozinho” reflete a vitalidade da animação nacional e a capacidade dos seus criadores de produzirem obras com ressonância universal.
A realizadora Marta Reis Andrade, com formação em Praga e Londres e experiência em grandes empresas como a BBC e a CNN, representa uma nova geração de cineastas portugueses com projeção internacional.
A sua qualificação para os Óscares segue o caminho de outros sucessos recentes da animação portuguesa, como “Ice Merchants”, reforçando a posição de Portugal como um polo de excelência nesta área.














