O filme conta com um elenco de luxo, incluindo Julia Roberts, Andrew Garfield e Ayo Edebiri, e aborda questões sensíveis como assédio, poder e a cultura do cancelamento no meio académico. A narrativa segue Alma Olsson (Roberts), uma professora universitária cuja vida é abalada quando uma aluna (Edebiri) acusa um dos seus colegas (Garfield) de conduta imprópria, ao mesmo tempo que um segredo do seu próprio passado ameaça vir à tona.
A receção crítica ao filme tem sido dividida.
Enquanto alguns elogiam a abordagem provocadora de Guadagnino, que, segundo a revista “Vulture”, “se recusa a mimar o espectador”, permitindo múltiplas interpretações, outros, como o “The Guardian”, consideraram a longa-metragem “confusa”.
A “Variety”, por seu lado, descreveu o tema como “importante e provocador”, mas notou que a obra deixa muitas “perguntas sem resposta”.
O rápido lançamento em streaming sugere uma estratégia para capitalizar a discussão gerada pelo filme, levando-o a uma audiência mais ampla e fomentando o diálogo sobre as complexas dinâmicas de poder e verdade que a obra explora.
A produção destaca-se pela sua coragem em abordar temas fraturantes, característicos do estilo de Guadagnino, que continua a desafiar o público com narrativas moralmente ambíguas.













