A iniciativa, descrita como “pioneira” e “inovadora”, utiliza o software CinEmotion, desenvolvido pela empresa portuguesa PluggebleAI.

Esta tecnologia recorre aos sensores dos smartphones pessoais dos espetadores para registar reações e impulsos durante a exibição, identificando os momentos de maior impacto emocional.

O objetivo declarado é criar um sistema de recompensas personalizado e fornecer dados valiosos “para produtores, distribuidores e patrocinadores, criando oportunidades de interação e melhorando a experiência em sala de cinema”.

No entanto, a proposta gerou controvérsia, com críticos a considerá-la “invasiva”, apesar de ser apresentada como “não intrusiva”.

A principal preocupação reside na recolha de dados emocionais, que, segundo uma das publicações, “irão ajudar a criar mais oportunidades para a produção de publicidades e aumentar a quantidade de informações em bases de dados”. A experiência decorre nas salas IMAX do Colombo e CascaiShopping, levantando um debate sobre a privacidade e a utilização de dados biométricos para fins comerciais no contexto do entretenimento.