A Amnistia Internacional (AI) denunciou que, em junho, as forças iranianas dispararam mísseis balísticos com submunições contra áreas residenciais em Israel, incluindo Gush Dan, Beersheba e Rishon LeZion. A ONG analisou fotografias e vídeos que comprovam o uso destas "armas indiscriminadas por natureza", que violam o direito internacional humanitário e constituem um crime de guerra, especialmente por colocarem em risco civis, nomeadamente crianças, devido às submunições não detonadas. Este ataque foi uma retaliação a uma ofensiva israelita em Teerão no dia 13 de junho. O conflito direto, que durou quase duas semanas, resultou em mais de 450 mortos do lado iraniano e cerca de 25 do lado israelita, culminando num cessar-fogo mediado pelos EUA a 23 de junho. No plano diplomático, o Irão reuniu-se com representantes da Alemanha, Grã-Bretanha e França (E3) em Istambul, reafirmando o seu direito "inabalável" de enriquecer urânio. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, garantiu que o programa nuclear continuará "dentro das regras do direito internacional" e que as capacidades nucleares do país "estão na mente dos nossos cientistas, não nas instalações", minimizando o impacto dos ataques israelitas.
Amnistia Internacional Acusa Irão de Usar Munições de Fragmentação Proibidas contra Israel
As tensões entre o Irão e Israel permanecem elevadas, com a Amnistia Internacional a acusar Teerão de utilizar munições de fragmentação proibidas em ataques a Israel e o Irão a reafirmar o seu direito ao enriquecimento de urânio. Estes desenvolvimentos ocorrem após um período de confrontos diretos e antes de negociações cruciais com potências europeias.



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