A petição, dirigida ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco, ultrapassou largamente as 7.500 assinaturas necessárias para ser discutida em plenário. Os subscritores, que incluem nomes como Sérgio Godinho, Ana Moura, Salvador Sobral, Maria de Medeiros, Albano Jerónimo, Catarina Martins e Marta Temido, afirmam que "é inadmissível ser neutral perante o que se passa em Gaza" e não se conformam "com a passividade do Estado Português perante este genocídio". O documento apela à discussão de três pontos fundamentais no parlamento: um cessar-fogo imediato, a entrada de ajuda humanitária através da ONU e o reconhecimento oficial do genocídio em curso. A iniciativa cívica surge num contexto de alertas crescentes sobre a fome em Gaza, com mais de uma centena de ONG a denunciarem que a totalidade da população está a ser morta à fome. A petição reflete um sentimento de urgência e a vontade de que Portugal assuma "um papel ativo e relevante na promoção da paz e na defesa dos Direitos Humanos".
