A Amnistia Internacional (AI) instou a comunidade internacional, na Conferência de Alto Nível sobre a Palestina, a priorizar o fim do genocídio, da ocupação ilegal e do 'apartheid' israelita. A secretária-geral da AI, Agnès Callamard, declarou que a "atual crise catastrófica criada por Israel em Gaza é insuportável" e que os Estados "devem agir com urgência e determinação". A ONG recomenda um cessar-fogo imediato, acesso humanitário total, o fim de transferências de armas para Israel e sanções contra os responsáveis por crimes internacionais. Paralelamente, meios de comunicação social internacionais emitiram um comunicado conjunto pedindo a Israel que permita o acesso de jornalistas a Gaza, expressando "preocupação desesperada" com os seus correspondentes que enfrentam a fome. No plano político, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou uma reunião de emergência com a França e a Alemanha para discutir a "catástrofe humanitária" em Gaza, afirmando que "o sofrimento e a fome que se vivem em Gaza são indescritíveis e indefensáveis". A comissária europeia Hadja Lahbib também pediu a Israel que "levante as restrições" para que a ONU retome o controlo da ajuda.
