O anúncio do Presidente Emmanuel Macron posiciona a França como o primeiro país do G7 a dar este passo, com o objetivo de "dar razão ao campo da paz". A decisão foi saudada pelo Hamas como um "passo positivo" e pela Autoridade Palestiniana, que agradeceu o compromisso francês com o direito internacional. No entanto, provocou uma condenação veemente por parte de Israel; o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considerou que a medida "premeia o terror e corre o risco de criar mais um agente iraniano", enquanto outros ministros a classificaram como uma "instigação direta ao terrorismo". Os Estados Unidos também criticaram a iniciativa, qualificando-a de "irresponsável" e prejudicial para a paz, com o Presidente Donald Trump a desvalorizar a declaração, afirmando que "o que Macron diz importa pouco". Outras nações europeias, como o Reino Unido e a Alemanha, expressaram cautela, argumentando que ainda não é o momento certo, enquanto a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, a considerou "contraproducente". Em contraste, Espanha saudou a decisão francesa. A posição de Portugal, segundo o ministro Paulo Rangel, permanece aberta ao reconhecimento, mas condicionada a um esforço europeu concertado. A iniciativa francesa é vista como uma tentativa de pressionar os seus aliados e reavivar a solução de dois Estados perante a escalada da catástrofe humanitária em Gaza.