As conversações, mediadas pelo Qatar e Egito, estagnaram após Israel e os EUA terem ordenado o regresso das suas equipas de negociação, na sequência da mais recente contraproposta do Hamas. O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o Hamas "não quer realmente fazer um acordo" e que "penso que quer morrer". Esta posição foi ecoada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que declarou que o Hamas é o "obstáculo para a libertação dos reféns" e que Israel está agora a considerar "opções alternativas". A proposta em cima da mesa previa uma trégua de 60 dias, mas o Hamas exigiu alterações relativas à entrada de ajuda humanitária, à retirada completa das tropas israelitas de zonas específicas e a garantias de um fim permanente da guerra, condições que Israel considera inaceitáveis. O Hamas, por sua vez, manifestou-se "surpreendido" com a retirada dos negociadores e reafirmou o seu "compromisso em concluir as negociações". Analistas como Helena Ferro de Gouveia, citada nos artigos, sugerem que, do ponto de vista militar, "a guerra em Gaza está ganha" para Israel e que o Hamas "luta para sobreviver politicamente à custa do sofrimento da população palestiniana".
Colapso das Negociações de Cessar-fogo em Gaza
As negociações para um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns entraram em colapso, com os Estados Unidos e Israel a retirarem as suas equipas de negociadores de Doha e a acusarem o Hamas de obstruir o processo.



Artigos
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Um comboio de passageiros colidiu este sábado com uma manada de elefantes no nordeste da Índia e matou sete animais, mas sem causar feridos entre os passageiros, anunciaram as autoridades locais.

Pelo menos 405 pessoas morreram devido a ataques israelitas na Faixa de Gaza, mesmo com o cessar-fogo acordado em 10 de outubro com o Hamas, segundo o ministério da Saúde controlado pelo grupo islamista radical palestiniano.

A Ucrânia reclamou hoje ter neutralizado 58 dos 86 aparelhos aéreos não tripulados (drones) lançados durante a noite pela Rússia, comunicou a Força Aérea Ucraniana, que registou 26 impactos em diferentes regiões do país.

O primeiro-ministro espanhol, o socialista Pedro Sánchez, substituiu hoje a ministra da Educação e porta-voz do Governo e garantiu ter energia e vontade para concluir a legislatura, um dia depois de uma derrota eleitoral histórica na região da Extremadura.







