O encontro, o primeiro desde o conflito direto entre Irão e Israel, ocorreu com o Irão a reafirmar o seu direito "inabalável" de enriquecer urânio, embora dentro do "direito internacional", segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano. A delegação iraniana, liderada pelo vice-ministro Kazem Gharibabadi, lamentou a falta de condenação europeia aos ataques de Israel e dos EUA às suas instalações. As potências europeias ameaçaram ativar o mecanismo "snapback", que permite a reativação unilateral das sanções da ONU contra Teerão, caso o país não coopere com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e não reduza as suas reservas de urânio enriquecido. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que, embora o Irão rejeite armas nucleares por razões políticas e religiosas, não aceitará "ameaças ou ditames" nas negociações. As conversações terminaram com um acordo para "novas consultas", mas sem avanços concretos, mantendo o impasse sobre o acordo nuclear de 2015, que o Irão considera invalidado desde a retirada dos EUA em 2018.