Em declarações aos jornalistas, Trump afirmou que "o Hamas não quer realmente fazer um acordo. Penso que quer morrer". Esta posição foi reiterada após a sua administração ter retirado a equipa de negociação de Doha, com o enviado especial Steve Witkoff a anunciar que seriam consideradas "opções alternativas" para libertar os reféns. Trump também desvalorizou a decisão do presidente francês Emmanuel Macron de reconhecer o Estado da Palestina, afirmando que "o que ele diz não interessa" e que "a declaração não tem muito peso", apesar de considerar Macron "uma pessoa muito boa". A postura da administração Trump alinha-se com a de Israel, colocando toda a responsabilidade pelo impasse no Hamas e justificando a exploração de outras vias para resolver o conflito, o que pode incluir um endurecimento da ação militar. Comentadores como Azeredo Lopes analisam a mensagem do presidente americano como um fator que contribui para a não resolução do conflito, ao desqualificar interlocutores e alternativas diplomáticas. A sua retórica visa, segundo os artigos, "acabar o trabalho", sugerindo uma abordagem mais militarista face à estagnação diplomática.