A declaração, feita através da rede social X, especifica que o anúncio formal ocorrerá na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Macron afirmou: "Fiel ao seu compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Médio Oriente, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina". A iniciativa francesa foi recebida com apoio e condenação. O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, felicitou Macron, enfatizando que "uma solução de dois Estados é essencial para uma paz duradoura na região", enquanto o Hamas considerou a medida "um passo positivo na direção certa". A Organização para a Libertação da Palestina também saudou a decisão. Em contrapartida, Israel reagiu com veemência, com o vice-primeiro-ministro Yariv Levin a classificá-la como uma "instigação direta ao terrorismo". Os Estados Unidos consideraram a decisão "irresponsável", com o Presidente Donald Trump a desvalorizar o anúncio, afirmando que "o que Macron diz importa pouco". A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, considerou o passo "contraproducente". Outras potências europeias, como o Reino Unido e a Alemanha, mostraram-se hesitantes em seguir o exemplo francês a curto prazo. A França, juntamente com a Arábia Saudita, irá copresidir uma conferência em Nova Iorque para reavivar a ideia de uma solução de dois Estados, onde se espera que mais países europeus possam alinhar-se com a posição francesa.
França anuncia reconhecimento do Estado da Palestina, gerando reações internacionais divergentes
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a decisão histórica de reconhecer formalmente o Estado da Palestina em setembro, um passo que realinha a diplomacia europeia mas que aprofunda as divisões com Israel e os Estados Unidos.



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