Organizações não-governamentais e as Nações Unidas têm repetido diariamente os alertas para a "fome generalizada", com imagens dramáticas a circular nos media e redes sociais. O governo de Gaza reportou que o número de vítimas por desnutrição ascende a 127, das quais 85 são crianças, e alertou que mais de 100.000 crianças correm o risco de morrer se não receberem leite em pó e suplementos nutricionais. A fotojornalista Samar Elouf, vencedora do World Press Photo, descreveu a tragédia de ver a sua própria família "a morrer à fome". A crise é agravada por uma intensa campanha de desinformação. A Lusa Verifica desmentiu alegações de contas pró-Israel que afirmavam que fotos de crianças subnutridas, como Yazan de dois anos e Muhammad al-Matouq de um ano e meio, eram do Iémen, quando na verdade foram captadas em Gaza por fotógrafos das agências AFP e Anadolu. Em sentido contrário, um vídeo de uma criança paquistanesa com convulsões foi falsamente atribuído a Gaza por contas pró-Palestina. O cenário de desinformação complica a perceção pública e a resposta à crise, com a ONU a criticar a falta de "humanidade" e a descrever a situação como "uma crise moral que desafia a consciência mundial".
Crise humanitária em Gaza atinge nível catastrófico com fome generalizada e desinformação
A situação humanitária na Faixa de Gaza deteriorou-se para um estado de fome generalizada, com dezenas de mortes por desnutrição, especialmente entre crianças, enquanto a crise é amplificada por uma guerra de desinformação nas redes sociais.



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