A Amnistia Internacional denunciou que o Irão utilizou mísseis balísticos com munições de fragmentação, que são proibidas, em ataques contra áreas residenciais em Israel no mês de junho. A organização analisou imagens que mostram crateras de impacto consistentes com submunições em cidades como Beersheba e Rishon LeZion, afirmando que o uso destas "armas indiscriminadas" constitui uma "violação flagrante do direito internacional humanitário". Por seu lado, as Forças de Defesa de Israel anunciaram ter intercetado mísseis lançados do Iémen pelos rebeldes Hutis, que agem em aliança com o Irão. Em paralelo, o Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, reiterou o direito "inabalável" do seu país de continuar com os projetos de enriquecimento de urânio, embora dentro do quadro do direito internacional, descrevendo como "uma ilusão" as alegações de Donald Trump de que os ataques de 22 de junho destruíram o programa nuclear de Teerão. Diplomatas iranianos e do E3 (França, Alemanha, Reino Unido) reuniram-se em Istambul para retomar as conversações nucleares, com as potências europeias a ameaçar reativar sanções se Teerão não cooperar com a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
