Os confrontos, que ocorreram entre 13 e 20 de julho, representam uma escalada alarmante da instabilidade no sul do país. O Presidente francês, Emmanuel Macron, expressou a sua preocupação, afirmando ser "imperativo evitar" uma repetição da violência e apelando a um "diálogo sereno" para alcançar a unificação da Síria. A comunidade drusa sente-se um alvo direto das forças de segurança ligadas ao novo governo e continua a desconfiar das intenções de Al-Sharaa, a quem ainda se referem pelo seu nome de guerra, Mohamad al-Jolani. Em resposta à crise, foi acordado um cessar-fogo no passado domingo. Além disso, a diplomacia internacional intensificou-se, com Paris, Damasco e Washington a acordarem uma nova ronda de negociações para discutir a integração dos curdos no Estado sírio, um processo que se encontrava estagnado. Noutro incidente, uma explosão num armazém de armas e munições do Partido Islâmico do Turquestão (TIP), um grupo extremista uigur, em Maaret Misrine, na província de Idlib, causou pelo menos 12 mortos e mais de 100 feridos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Aumenta violência intercomunitária na Síria com centenas de mortos
A Síria, sob a autoridade de transição do líder islamista Ahmad al-Sharaa, enfrenta uma grave onda de violência sectária, com confrontos recentes entre drusos e beduínos sunitas a resultar em mais de 1.300 mortos na província de Sweida.



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