A iniciativa, dirigida ao presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, foi promovida por um grupo de cidadãos que inclui mais de 120 personalidades da cultura, política e sociedade civil. Entre os subscritores encontram-se artistas como Adolfo Luxúria Canibal, Ana Bacalhau, Salvador Sobral e Sérgio Godinho, atores como Albano Jerónimo e Maria de Medeiros, e políticos como Catarina Martins e Marta Temido. A petição exige que Portugal assuma "um papel ativo e relevante na promoção da paz e na defesa dos direitos humanos". Os promotores afirmam ser "inadmissível ser neutral perante o que se passa em Gaza" e não se conformam com a "passividade do Estado Português". Os três pontos fundamentais que pretendem ver debatidos são: um apelo a um cessar-fogo imediato, a permissão de entrada de ajuda humanitária através da ONU e o reconhecimento por parte do Governo e do parlamento de que está em curso um genocídio. A mobilização reflete a crescente indignação pública em Portugal face à crise humanitária, que já levou à morte de mais de uma centena de pessoas por fome, segundo as autoridades de Gaza.
