A iniciativa, dirigida ao presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, foi promovida por um grupo de cidadãos que inclui mais de 120 personalidades da cultura, política e sociedade civil. Entre os subscritores encontram-se artistas como Adolfo Luxúria Canibal, Ana Bacalhau, Salvador Sobral e Sérgio Godinho, atores como Albano Jerónimo e Maria de Medeiros, e políticos como Catarina Martins e Marta Temido. A petição exige que Portugal assuma "um papel ativo e relevante na promoção da paz e na defesa dos direitos humanos". Os promotores afirmam ser "inadmissível ser neutral perante o que se passa em Gaza" e não se conformam com a "passividade do Estado Português". Os três pontos fundamentais que pretendem ver debatidos são: um apelo a um cessar-fogo imediato, a permissão de entrada de ajuda humanitária através da ONU e o reconhecimento por parte do Governo e do parlamento de que está em curso um genocídio. A mobilização reflete a crescente indignação pública em Portugal face à crise humanitária, que já levou à morte de mais de uma centena de pessoas por fome, segundo as autoridades de Gaza.
Petição em Portugal reúne dezenas de milhares de assinaturas pelo fim do "genocídio" em Gaza
Uma petição pública em Portugal, que apela ao Governo para que reconheça o "genocídio em Gaza" e pressione Israel a permitir a entrada de ajuda humanitária, recolheu mais de 55 mil assinaturas, ultrapassando largamente as 7.500 necessárias para ser discutida em plenário na Assembleia da República.



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