O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, delineou um conjunto de condições claras para que o reconhecimento avance: Israel deve decretar um cessar-fogo, garantir que não anexará a Cisjordânia e comprometer-se com um processo de paz a longo prazo que culmine numa solução de dois Estados. O anúncio foi feito após uma reunião de emergência do seu Conselho de Ministros para abordar a "situação catastrófica em Gaza". A França, através do Presidente Emmanuel Macron, já havia anunciado na semana anterior uma intenção similar de reconhecer o Estado palestiniano durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro. Esta convergência de posições entre duas potências europeias com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU representa uma alteração significativa no panorama diplomático. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, indicou que Portugal está em consulta com um grupo de países, incluindo França, e que a região vive um "ponto de viragem". Esta crescente vaga de apoio europeu contrasta fortemente com a posição de Israel, que, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Sa'ar, rejeitou categoricamente a criação de um Estado palestiniano, afirmando que tal "não vai acontecer, não importa quanta pressão seja exercida".
Reino Unido e França Sinalizam Reconhecimento do Estado Palestiniano
A pressão diplomática sobre Israel intensificou-se com o anúncio do Reino Unido de que está preparado para reconhecer o Estado da Palestina em setembro, uma decisão condicionada à implementação de um cessar-fogo em Gaza e ao compromisso israelita com a solução de dois Estados. Esta posição segue um anúncio semelhante de França, sinalizando uma potencial mudança na abordagem de potências ocidentais ao conflito.



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