A ausência dos dois atores cruciais marcou a conferência, com o Departamento de Estado dos EUA a afirmar que a iniciativa estava "longe de promover a paz" e que iria "prolongar a guerra, encorajar o Hamas" e minar os esforços diplomáticos. Apesar do boicote, a reunião contou com a presença de representantes de 125 países, incluindo 50 ministros. Um dos momentos centrais foi a intervenção do primeiro-ministro palestiniano, Mohammad Mustafa, que defendeu que o Hamas "deve abdicar do seu controlo sobre a Faixa de Gaza e entregar as suas armas à Autoridade Palestiniana". Esta declaração foi vista como um compromisso significativo com a reforma e a governação unificada. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, presente em Nova Iorque, elogiou os compromissos assumidos pela Autoridade Palestiniana, considerando-os "um novo passo" e afirmando que a situação no Médio Oriente vive "um ponto de viragem". O secretário-geral da ONU, António Guterres, também interveio, condenando as "ações unilaterais" como a anexação progressiva da Cisjordânia e a destruição de Gaza como "inaceitáveis" e "ilegais".
Conferência da ONU pela Paz Boicotada por EUA e Israel
As Nações Unidas acolheram uma conferência de alto nível para relançar a solução de dois Estados, mas a iniciativa, promovida pela França e Arábia Saudita, foi boicotada por Israel e pelos Estados Unidos, que a classificaram como um "golpe publicitário". O evento destacou o crescente isolamento da posição israelo-americana e a urgência sentida por grande parte da comunidade internacional para encontrar uma via política para a paz.



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