De acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, o número de mortos atingiu 60.034, com outras 145.870 pessoas feridas desde 7 de outubro de 2023. Embora as autoridades não discriminem entre civis e combatentes, sublinham que aproximadamente metade dos mortos são mulheres e crianças. As Nações Unidas e outros peritos independentes consideram estes números como uma contagem fiável das vítimas. A ofensiva israelita, desencadeada pelos ataques do Hamas que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel, levou à destruição de vastas áreas de Gaza, desalojou cerca de 90% da população e provocou o que a Ordem dos Médicos portuguesa classificou como uma situação que desafia "os limites éticos e humanitários", com "danos deliberados a hospitais e ambulâncias". A retaliação de Israel, para além do elevado número de mortos, resultou na destruição de quase todas as infraestruturas do enclave e num bloqueio que mergulhou a população numa crise humanitária catastrófica, com mais de 140 mortes confirmadas por desnutrição e fome.
