O Ministério da Informação iraniano denunciou uma alegada conspiração para uma "guerra premeditada e multifacetada" que visava derrubar o regime e instalar um "governo-fantoche" liderado por Reza Pahlavi, filho do último xá. Segundo Teerão, o plano coincidiu com ataques aéreos israelitas e norte-americanos contra instalações nucleares iranianas em junho. O Irão rejeitou também as acusações do Presidente dos EUA, Donald Trump, de que teria interferido nas negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, considerando-as "absolutamente infundadas" e uma manobra de diversão. Em paralelo, a frente de conflito no Mar Vermelho continua ativa. As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter intercetado com sucesso mais um míssil lançado do Iémen pelos rebeldes Huthis, que fazem parte da aliança contra Israel liderada por Teerão. Em resposta, os Huthis prometeram intensificar os seus ataques, anunciando uma "quarta fase" da sua ofensiva que passará a visar "todas as embarcações pertencentes a qualquer companhia que opere em portos israelitas inimigos, independentemente da sua nacionalidade". Este cenário demonstra que o conflito está longe de se limitar a Gaza, envolvendo múltiplos atores e geografias, e mantendo a região sob um elevado risco de escalada.
