Cresce o apoio internacional ao reconhecimento do Estado da Palestina
A comunidade internacional intensifica a pressão diplomática sobre Israel, com um número crescente de países europeus, incluindo Portugal, a sinalizar a intenção de reconhecer formalmente o Estado da Palestina como um passo crucial para a solução de dois Estados. Esta movimentação, liderada por França e Reino Unido, visa reabrir um horizonte político para a paz, apesar da forte oposição de Israel e dos Estados Unidos. A dinâmica ganhou força após uma conferência de alto nível nas Nações Unidas, onde Portugal, juntamente com outros 14 países, subscreveu uma declaração conjunta que descreve o reconhecimento como um "passo essencial". França anunciou que dará este passo formalmente na Assembleia Geral da ONU em setembro, uma posição que o Reino Unido prometeu seguir, caso Israel não cumpra um conjunto de condições, nomeadamente acabar com a "situação catastrófica em Gaza" e comprometer-se com um cessar-fogo. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, considerou que a situação atingiu um "ponto de viragem", elogiando os compromissos assumidos pela Autoridade Palestiniana, como a condenação dos ataques de 7 de outubro e o apelo ao desarmamento do Hamas. A reação de Israel foi de forte condenação, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a acusar os líderes europeus de "recompensar o terrorismo". O governo israelita classificou a mudança de posição britânica como algo que "prejudica os esforços para garantir um cessar-fogo". Os Estados Unidos também se opuseram a esta via, descrevendo a conferência da ONU como um "golpe publicitário" e a decisão francesa como "muito estúpida", com o embaixador norte-americano em Israel a comparar o ato a "dar aos nazis uma vitória após a Segunda Guerra Mundial". Atualmente, pelo menos 142 dos 193 membros da ONU já reconhecem o Estado palestiniano.



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