Gaza enfrenta o "pior cenário de fome" com crise humanitária a agravar-se
Organismos internacionais, incluindo as Nações Unidas, alertam que a Faixa de Gaza enfrenta o "pior cenário possível de fome", com a subnutrição infantil a aumentar 180% desde fevereiro e o número de mortes por inanição a ultrapassar 140. A situação catastrófica levou a uma mudança na retórica do Presidente norte-americano, Donald Trump, que contradisse o seu aliado israelita, Benjamin Netanyahu, ao admitir a existência de "fome verdadeira" no enclave. A Classificação Integrada de Fases (IPC), uma organização de monitorização da fome apoiada pela ONU, concluiu que "o pior cenário de fome está em curso em Gaza", prevendo "mortes generalizadas" se não houver uma ação imediata. A UNICEF Portugal corroborou a gravidade da situação, revelando que os níveis de subnutrição infantil aumentaram 180% desde fevereiro. O Ministério da Saúde de Gaza reportou que o número de mortos por fome já atingiu 147 pessoas, das quais 88 são crianças. Esta realidade foi negada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que afirmou "não haver fome em Gaza". No entanto, o seu principal aliado, Donald Trump, assumiu uma posição contrária, declarando que as imagens de crianças famintas "não se podem falsificar" e que "há fome em Gaza", prometendo a criação de "centros de distribuição de alimentos". O psicólogo português Raúl Manarte, numa missão no terreno, descreveu um cenário desolador: "As crianças estão sempre a fazer sinal de 'dá-me de comer'". A situação é de tal forma grave que o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a fome nunca deve ser usada "como arma de guerra".



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