Número de mortos em Gaza ultrapassa os 60.000

A ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza atingiu um novo e trágico marco, com o número de vítimas mortais a ultrapassar as 60.000, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas. Este número, considerado fidedigno pelas Nações Unidas, equivale a uma média de 90 mortes por dia desde o início do conflito. De acordo com os dados divulgados, o número exato de mortos atingiu 60.034, com outras 145.870 pessoas feridas desde 7 de outubro de 2023. As autoridades de saúde de Gaza não fazem distinção entre civis e combatentes, mas sublinham que mulheres e crianças representam cerca de metade das vítimas mortais. A ONU e outros peritos independentes consideram estes números como uma contagem fiável. A guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas em Israel que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas. A retaliação israelita que se seguiu levou à destruição de vastas áreas de Gaza, deslocou cerca de 90% da população e mergulhou o território numa crise humanitária sem precedentes. O ministro espanhol da Defesa, ao anunciar o acolhimento de crianças doentes de Gaza, descreveu a situação como "absolutamente terrível" e o nível de crueldade como "inaceitável". A ofensiva israelita continua a ceifar vidas diariamente, com ataques a campos de refugiados, como o que ocorreu a norte de Nuseirat, que resultou na morte de pelo menos 30 palestinianos, cujos corpos chegaram ao hospital Al Awda "em pedaços".

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Em resumo

O facto de o número de mortos em Gaza ter ultrapassado os 60.000 sublinha o devastador custo humano do conflito, intensificando os apelos internacionais para um cessar-fogo e para a responsabilização pelo elevado número de vítimas civis.