Ações diplomáticas e legais contra Israel intensificam-se na Europa
A pressão sobre Israel intensifica-se no cenário diplomático e legal, com os Países Baixos a declararem dois ministros israelitas de extrema-direita como 'persona non grata' e a Bélgica a remeter queixas de crimes de guerra para o Tribunal Penal Internacional. Internamente, um grupo de 31 personalidades israelitas proeminentes apelou a "sanções drásticas" contra o seu próprio governo. O governo dos Países Baixos tomou a medida drástica de declarar os ministros da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e das Finanças, Bezalel Smotrich, como 'persona non grata', acusando-os de incitar à violência dos colonos e de apelar à "limpeza étnica em Gaza". A decisão inclui o registo dos dois ministros como "estrangeiros indesejáveis no sistema de registo Schengen". Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, convocou a embaixadora holandesa para uma "repreensão formal". Na frente legal, o Ministério Público belga remeteu para o Tribunal Penal Internacional (TPI) queixas apresentadas por um grupo pró-palestiniano contra soldados israelitas por crimes de guerra em Gaza. A estas ações externas soma-se uma crescente dissidência interna em Israel. Um grupo de 31 personalidades, incluindo o cineasta vencedor de um Óscar Yuval Abraham e o ex-procurador-geral Michael Ben-Yair, assinou uma petição a pedir à comunidade internacional que "imponha sanções drásticas contra Israel até que termine esta campanha brutal". Ben-Yair chegou mesmo a classificar as ações em Gaza como "genocídio".



Artigos
5
Em Zagreb, na Croácia, uma ideia partilhada no Facebook vai transformar o Natal dos sem-abrigo. Em Bruxelas, na Bélgica, o presépio da Grand Place está a ser alvo de muitas críticas. E, na Alemanha, os animais têm lugar de destaque na lista de presentes. Estes são alguns dos destaques do Repórteres do Mundo.

Em Odessa, a enviada especial da CNN Portugal Carla Rodrigues diz que os ucranianos “não sentem qualquer fé de que vá haver tréguas” brevemente, apontando a questão territorial como o principal bloqueio nas negociações. No terreno, descreve bombardeamentos sobre infraestruturas energéticas e portuárias e uma recuperação parcial após dias de apagões, numa região com cerca de um milhão de habitantes

O especialista em assuntos europeus João Albuquerque verifica contradições na narrativa pública sobre as negociações de paz para a Ucrânia e considera improvável uma aproximação real das partes neste momento

Em Haifa, o correspondente da CNN Portugal Henry Galsky avança que Israel prepara um dossiê para apresentar aos Estados Unidos sobre o Irão






