Ajuda humanitária a Gaza chega de forma insuficiente e perigosa
Perante a crescente pressão internacional devido à fome severa em Gaza, Israel permitiu a entrada de alguma ajuda humanitária e anunciou "pausas táticas", enquanto países como a Jordânia, os Emirados Árabes Unidos e a França realizaram lançamentos aéreos de alimentos. No entanto, a quantidade de ajuda é considerada largamente insuficiente pelas agências da ONU, e a sua distribuição é marcada por caos e violência. Israel anunciou a entrada de 120 camiões com ajuda no domingo, mas o governo do Hamas contestou, afirmando que apenas 73 entraram e que a maioria foi saqueada "sob o olhar atento da ocupação israelita". A Jordânia e os Emirados Árabes Unidos lançaram 17 toneladas de alimentos por via aérea, e a França prepara-se para lançar 40 toneladas. Espanha também anunciou o envio de 12 toneladas. Contudo, as organizações no terreno, como a Médicos Sem Fronteiras, consideram estas iniciativas "inúteis" e "perigosas", argumentando que um camião transporta 20 toneladas e que a solução passa por abrir as passagens terrestres. A situação é tão desesperada que dezenas de palestinianos foram vistos a arriscar a vida no mar para tentar recuperar pacotes de ajuda lançados de aviões. Para além da escassez de alimentos, a crise da água também se agrava, com mais de 80% das infraestruturas hídricas danificadas. Para mitigar o problema, os Emirados Árabes Unidos iniciaram um projeto para construir uma conduta de água de quase sete quilómetros a partir de uma central de dessalinização no Egito, que servirá cerca de 600 mil pessoas.



Artigos
5
Em Zagreb, na Croácia, uma ideia partilhada no Facebook vai transformar o Natal dos sem-abrigo. Em Bruxelas, na Bélgica, o presépio da Grand Place está a ser alvo de muitas críticas. E, na Alemanha, os animais têm lugar de destaque na lista de presentes. Estes são alguns dos destaques do Repórteres do Mundo.

Em Odessa, a enviada especial da CNN Portugal Carla Rodrigues diz que os ucranianos “não sentem qualquer fé de que vá haver tréguas” brevemente, apontando a questão territorial como o principal bloqueio nas negociações. No terreno, descreve bombardeamentos sobre infraestruturas energéticas e portuárias e uma recuperação parcial após dias de apagões, numa região com cerca de um milhão de habitantes

O especialista em assuntos europeus João Albuquerque verifica contradições na narrativa pública sobre as negociações de paz para a Ucrânia e considera improvável uma aproximação real das partes neste momento

Em Haifa, o correspondente da CNN Portugal Henry Galsky avança que Israel prepara um dossiê para apresentar aos Estados Unidos sobre o Irão






