Ataques Huthis e a dimensão regional do conflito
Os rebeldes Huthis do Iémen continuam a demonstrar a sua capacidade de projetar o conflito para além das fronteiras de Gaza, reivindicando um ataque com um míssil balístico hipersónico contra Israel, que foi intercetado. Em paralelo, o grupo ameaçou intensificar os seus ataques no Mar Vermelho, visando navios de qualquer companhia que colabore com portos israelitas. Num comunicado, os Huthis afirmaram ter realizado uma "operação militar" com um míssil balístico hipersónico "Palestina 2", visando o aeroporto Ben Gurion em Israel. O exército israelita confirmou ter intercetado um míssil lançado do Iémen, sem registo de vítimas ou danos. Este ataque direto a território israelita é um sinal do apoio contínuo do grupo iemenita, apoiado pelo Irão, aos palestinianos em Gaza. Simultaneamente, os Huthis anunciaram uma "quarta fase" da sua ofensiva, prometendo atacar "todas as embarcações pertencentes a qualquer companhia que opere em portos israelitas inimigos, independentemente da sua nacionalidade, e em qualquer lugar ao alcance das suas forças armadas". O porta-voz militar, Yayha Sarea, justificou a escalada como uma resposta à situação humanitária em Gaza e afirmou que as operações só cessarão com o fim da "agressão contra Gaza e o levantamento do bloqueio". Estas ações mantêm a pressão sobre as rotas de navegação no Mar Vermelho e forçam uma resposta militar contínua dos Estados Unidos e do Reino Unido, que têm bombardeado posições Huthis no Iémen para garantir a segurança da navegação na região.



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