Negociações para cessar-fogo em Gaza chegam a um impasse
As negociações para um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns chegaram a um impasse, levando a delegação do Hamas a abandonar Doha, no Qatar, em direção a Istambul. O fracasso das conversações foi assinalado por acusações mútuas, com os Estados Unidos a culparem o Hamas pela falta de vontade em chegar a um acordo, enquanto o Irão acusa Washington de se esquivar às suas responsabilidades. Após mais de duas semanas de conversações indiretas mediadas pelo Qatar, a delegação do Hamas, liderada por Mohammed Darwish, deixou Doha. Uma fonte do movimento islamita indicou que a equipa se reuniria com autoridades turcas para discutir os "mais recentes acontecimentos nas negociações de cessar-fogo, que ficaram paralisadas na semana passada". O Presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o Hamas "não quer um acordo", preferindo "morrer". O seu enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, também questionou a boa-fé do movimento palestiniano. Em contrapartida, o Irão rejeitou as acusações de que estaria a interferir nas negociações, com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Esmaeil Baghaei, a afirmar que as declarações de Trump são "absolutamente infundadas" e uma forma de os EUA se "iludirem da responsabilidade" pelos crimes em Gaza. Representantes do Hamas, por sua vez, manifestaram surpresa com os comentários norte-americanos, afirmando que as discussões se centravam nos detalhes da retirada do exército israelita de Gaza e que acreditavam que as negociações estavam a progredir. O impasse prolonga o conflito e o cativeiro dos cerca de 50 reféns ainda detidos pelo Hamas.


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