O incidente, classificado como "terrorismo" pela França, evidencia a crescente agressividade dos colonos e a impunidade com que atuam.
A morte de Odeh Muhammad Hathaleen, um ativista de 31 anos que participou no documentário premiado "No Other Land", chocou a comunidade internacional. Hathaleen foi morto a tiro por um colono israelita na aldeia de Umm al-Khair, no sul da Cisjordânia.
O assassinato foi veementemente condenado pela França, cujo Ministério dos Negócios Estrangeiros classificou, pela primeira vez, a violência dos colonos como "terrorismo".
Paris exigiu que as autoridades israelitas "assumam a responsabilidade e punam imediatamente os autores desta violência, que continua em total impunidade".
O incidente não é isolado; segundo fontes citadas, os colonos mataram mais de 30 pessoas desde o início de 2022.
A situação é agravada pela ocupação ilegal de terras palestinianas, conforme o direito internacional.
O autor do disparo, identificado como Yonin Levi, tinha sido retirado de uma lista de sanções dos EUA em janeiro pelo presidente Donald Trump.
Este assassinato sublinha a escalada de tensão na Cisjordânia, onde ataques de colonos contra palestinianos são "regulares", enquanto o exército israelita, segundo as fontes, "nada faz".