A instabilidade regional continua a ser uma preocupação central.
No Líbano, o chefe de Estado, Joseph Aoun, declarou a intenção de desarmar todos os grupos armados, incluindo o Hezbollah, afirmando que as armas devem ficar na posse exclusiva do Exército de Beirute.
Esta posição surge após uma guerra com Israel que enfraqueceu o grupo xiita, embora este mantenha parte do seu arsenal.
O líder do Hezbollah, Naim Qassem, reagiu, afirmando que qualquer apelo ao desarmamento "serve o projeto israelita" e que não haverá "rendição".
Em outra frente, a Síria e Israel preparam-se para um encontro em Baku, Azerbaijão, para discutir a "situação de segurança, nomeadamente no sul da Síria", palco de recentes confrontos. Esta reunião surge dias após o presidente russo, Vladimir Putin, ter pedido ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para manter a "integridade territorial" da Síria, depois de ataques aéreos israelitas em solo sírio.
Estes desenvolvimentos indicam uma reconfiguração complexa das alianças e tensões na região, com a Rússia a tentar mediar enquanto o Líbano procura reafirmar a sua soberania face a grupos armados internos.