A diplomacia palestiniana, liderada pela Autoridade Palestiniana, deu passos significativos para satisfazer as exigências da comunidade internacional.
Numa carta dirigida ao presidente francês e em declarações na conferência da ONU, a AP comprometeu-se com seis condições chave: a condenação dos ataques de 7 de outubro, a exigência do desarmamento total do Hamas e da libertação dos reféns, a realização de reformas institucionais e eleições, a aceitação de um Estado palestiniano desmilitarizado, a prontidão para retomar o controlo de Gaza e o reconhecimento do Estado de Israel. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, considerou estes compromissos um "ponto de viragem".
O Governo palestiniano saudou a intenção do Canadá de reconhecer a Palestina, vendo-a como uma reafirmação do "consenso internacional".
No entanto, os EUA impuseram novas sanções à AP e à OLP, acusando-as de apoiar o terrorismo.
Este contraste evidencia a divisão na abordagem internacional: enquanto a Europa e outros aliados veem os compromissos da AP como um caminho para a paz, a administração Trump mantém uma postura de desconfiança e punição.