A ONU reportou que 1.373 palestinianos morreram desde o final de maio enquanto aguardavam por ajuda humanitária, com a maioria das mortes a ser atribuída a ações do exército israelita.
A Human Rights Watch (HRW) acusou Israel de cometer "crimes de guerra" ao usar a fome como arma e classificou o sistema de distribuição de ajuda como uma "armadilha mortal". A organização afirma que "os assassínios de palestinianos em busca de alimentos pelas forças israelitas são crimes de guerra". O diretor da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) criticou os lançamentos aéreos de ajuda, considerando-os "pelo menos 100 vezes mais caros do que os camiões" e menos eficientes, questionando a vontade política para abrir as passagens terrestres. A gravidade da situação foi também documentada pelo The Washington Post, que publicou os nomes de 18.592 crianças mortas em Gaza desde outubro de 2023.
O psicólogo português Raul Manarte, no terreno, descreveu a situação como um "genocídio", relatando a falta de medicação, água e comida, e um "sofrimento psicológico a níveis jamais retratados".