A decisão foi justificada pela incapacidade do bloco europeu de adotar uma posição unificada e concreta sobre o conflito.
Num comunicado oficial, o governo esloveno declarou: "A Eslovénia é o primeiro país europeu a proibir a importação, exportação e trânsito de armas de e para Israel".
A medida reflete a postura cada vez mais crítica do país, que já havia reconhecido formalmente o Estado palestiniano em junho do ano anterior.
A Eslovénia tem sido uma das vozes mais ativas dentro da UE, apelando consistentemente por um cessar-fogo imediato em Gaza e pelo aumento significativo da ajuda humanitária destinada à população do enclave.
A decisão de agir de forma independente sublinha a frustração com a falta de consenso entre os 27 Estados-membros, onde as posições sobre o conflito israelo-palestiniano variam consideravelmente. Este embargo unilateral representa um passo diplomático significativo, que pode influenciar outros países europeus a reconsiderarem as suas políticas de exportação de armamento para a região, aumentando a pressão sobre Israel para alterar a sua conduta militar no conflito em curso.