No entanto, o Hamas e a Jihad Islâmica rejeitaram veementemente a iniciativa norte-americana.

O Hamas classificou a visita de Witkoff como uma "encenação premeditada", concebida para "enganar a opinião pública", "limpar a imagem da ocupação" e fornecer cobertura mediática para a continuação das ações militares israelitas.

O movimento islamista reafirmou que não se desarmará enquanto não for estabelecido um "Estado palestiniano independente e totalmente soberano, tendo Jerusalém como sua capital", contrariando diretamente alegações de que o grupo teria mostrado vontade de se desarmar.

A profunda desconfiança entre as partes evidencia as dificuldades em qualquer processo de paz, com o Hamas a ver a intervenção dos EUA como uma manobra para legitimar a posição israelita em vez de uma mediação imparcial.