Esta mudança de política é vista pelos seus apoiantes como um passo crucial para preservar a viabilidade de uma solução de dois Estados e para aplicar pressão sobre Israel. A embaixadora da Palestina em Lisboa descreveu a posição de Portugal como "importante e corajoso".
No entanto, a iniciativa atraiu fortes críticas de Israel.
O embaixador israelita em Portugal argumentou que tal medida seria um "prémio para o terrorismo" e que legitimaria o Hamas, insistindo que o reconhecimento só deveria ocorrer após um cessar-fogo, a libertação dos reféns e a desmilitarização do grupo.
O debate em Portugal reflete esta divisão internacional, com os partidos de esquerda a criticarem a decisão do governo como "tardia", enquanto outros, como o Chega, apelam a uma posição europeia consensual em vez de ações unilaterais.
Esta tendência diplomática marca um momento significativo, indicando uma crescente frustração internacional com o impasse no conflito.