Enquanto Israel procura a libertação dos reféns e o desmantelamento das capacidades militares do Hamas, o grupo islamita insiste que não voltará a negociar enquanto a crise humanitária em Gaza não for resolvida.
O Hamas declarou inequivocamente que não se desarmará até ao estabelecimento de um Estado palestiniano independente com Jerusalém como capital.
Esta postura intransigente complica os esforços dos mediadores, incluindo os Estados Unidos, que, segundo relatos, estão a trabalhar com Israel num "ultimato" para pressionar o Hamas.
O impasse prolonga o conflito, aprofunda a catástrofe humanitária e deixa o destino dos reféns restantes numa situação de incerteza, com ambas as partes a manterem as suas exigências máximas, o que impede qualquer progresso significativo em direção a uma solução negociada.