Visita de ministro israelita ao Monte do Templo aumenta tensões em Jerusalém
A visita do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao Monte do Templo em Jerusalém foi classificada como uma provocação por países árabes, aumentando as tensões numa zona sagrada para muçulmanos e judeus. Itamar Ben-Gvir, uma figura da extrema-direita israelita, rezou no local sagrado, um ato que desafia o 'status quo' de longa data que rege o acesso ao complexo, que é o terceiro local mais sagrado do Islão e o mais sagrado para o Judaísmo.
A Jordânia condenou imediatamente a visita como uma "provocação inaceitável" e uma "flagrante violação ao direito internacional".
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, apelou à intervenção dos Estados Unidos.
As ações de Ben-Gvir foram ainda amplificadas pelos seus apelos à "ocupação total da Faixa de Gaza" e à "emigração voluntária" de palestinianos, declarações feitas no contexto da visita que inflamaram ainda mais as tensões regionais. Este gesto é visto como uma tentativa deliberada de alterar o delicado equilíbrio religioso e político de Jerusalém, arriscando uma escalada de violência num momento já extremamente volátil.
Em resumoA visita provocadora de um ministro israelita de alto perfil ao Monte do Templo, juntamente com a sua retórica extremista, ameaça inflamar ainda mais o conflito, desafiando o delicado equilíbrio religioso e político em Jerusalém.
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