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Mundo August 4, 2025

Netanyahu Reafirma Objetivos de Guerra e Enfrenta Críticas sobre Estratégia

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou a sua determinação em prosseguir com os três objetivos de guerra estabelecidos, enquanto a sua estratégia militar continua a ser alvo de críticas internas e externas. A ofensiva, retomada em março após uma pausa, já resultou na morte de mais de 60 mil pessoas, segundo as autoridades de Gaza. No início de uma reunião de trabalho, Netanyahu declarou que iria reunir o executivo para dar instruções às Forças de Defesa de Israel (IDF) sobre como atingir os objetivos traçados: "derrotar o inimigo, libertar os nossos reféns e garantir que Gaza já não representa uma ameaça para Israel".

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Apelou à unidade nacional para continuar a luta, enaltecendo os "sucessos históricos muito importantes" alcançados até ao momento.

No entanto, esta posição firme é cada vez mais contestada.

A comentadora Sónia Sénica afirmou que Israel "já há muito extravasou aquilo que poderia ser considerada uma resposta adequada ao ataque terrorista de 7 de outubro", enquanto o major-general Agostinho Costa sugeriu que "se Netanyahu estivesse verdadeiramente preocupado com os reféns já se tinha movimentado no sentido da sua libertação".

A linha dura do governo é reforçada por figuras da extrema-direita, como o ministro da Segurança, Itamar Ben-Gvir, que defendeu abertamente a anexação total de Gaza e o incentivo à "emigração voluntária" dos seus habitantes. A ofensiva militar, que recomeçou a 18 de março após um cessar-fogo de dois meses, resultou na tomada de vastas áreas do território e na destruição de quase todas as infraestruturas, provocando a deslocação de centenas de milhares de pessoas e uma crise humanitária severa.

ai briefingEm resumo
Apesar da crescente pressão interna e internacional, Benjamin Netanyahu mantém-se firme nos seus objetivos de guerra, focados na derrota do Hamas e na segurança a longo prazo de Israel. Contudo, a sua estratégia é criticada por ser desproporcional e por não priorizar a libertação dos reféns, alimentando o debate sobre as verdadeiras motivações políticas por detrás da continuação do conflito.

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