Tensão Aumenta em Jerusalém e na Cisjordânia com Atos Provocatórios e Violência
A tensão no conflito israelo-palestiniano extravasou as fronteiras de Gaza, com incidentes significativos em Jerusalém e na Cisjordânia a elevarem os receios de uma escalada mais ampla. A visita de um ministro israelita de extrema-direita a um local sagrado muçulmano e a de um alto funcionário americano a um colonato israelita foram vistas como atos provocatórios, enquanto a violência contra civis na Cisjordânia continua a aumentar. O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, liderou um grupo de israelitas que foram rezar na Praça das Mesquitas, em Jerusalém, um local sagrado para os muçulmanos, violando um acordo de décadas que regula o acesso ao local.
A Jordânia classificou a visita como uma "provocação inaceitável" e uma "flagrante violação ao direito internacional".
No mesmo dia, Ben-Gvir defendeu a "ocupação total da Faixa de Gaza" e a "emigração voluntária" dos seus habitantes.
Aumentando a tensão, o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, visitou o colonato israelita de Ariel, na Cisjordânia ocupada, tornando-se o mais alto funcionário norte-americano a visitar um colonato deste tipo.
A visita foi um forte sinal de apoio à política de colonatos de Israel, considerada ilegal pela maior parte da comunidade internacional. A violência na Cisjordânia, que se intensificou desde o início da guerra em Gaza, resultou na morte de um cidadão palestiniano-americano na cidade de Silwad, por inalação de fumo após incêndios.
Os Estados Unidos confirmaram e condenaram a morte, afirmando que condenam "qualquer violência perpetuada por qualquer pessoa".
Em resumoOs recentes acontecimentos em Jerusalém e na Cisjordânia demonstram uma perigosa escalada de tensões, alimentada por atos políticos provocatórios e violência contínua. A violação de locais sagrados e o apoio a colonatos ilegais minam os esforços de paz e aumentam o risco de uma conflagração mais vasta na região.
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