Perante mais de um milhão de peregrinos, o pontífice sublinhou que a fé e a fraternidade são os únicos caminhos para superar a violência. Na missa de encerramento, realizada na esplanada de Tor Vergata, Leão XIV dirigiu uma mensagem direta aos jovens de "terras ensanguentadas pela guerra". "Estamos com os jovens de Gaza, com os jovens da Ucrânia", proclamou, afirmando que os jovens presentes eram "o sinal de que um mundo diferente é possível: um mundo de fraternidade e amizade, onde os conflitos não são resolvidos com armas, mas com o diálogo". O Papa, que citou o seu antecessor Francisco, desafiou a juventude a não se conformar com o consumismo e o materialismo, mas a "aspirar a grandes coisas".
Durante a vigília de oração, na noite anterior, o pontífice já tinha abordado a importância de construir um "mundo mais humano" e de servir os pobres.
A sua mensagem foi consistente ao longo dos eventos, focando-se na esperança e na responsabilidade das novas gerações.
Recordou duas jovens peregrinas, de Espanha e do Egito, que faleceram durante o evento, e pediu orações por elas. A ampla participação de jovens de 146 países, incluindo uma delegação de mais de 11 mil portugueses, foi vista pelo Papa como uma "cascata de graças para a Igreja e para o mundo inteiro".