Estes eventos sublinham a complexidade de crises interligadas que afetam civis e desafiam os esforços de pacificação. Na província de Al Suweida, no sul da Síria, novos confrontos eclodiram, violando um cessar-fogo estabelecido a 20 de julho.
Os combates, que opõem fações da minoria drusa a clãs beduínos sunitas e envolvem também forças governamentais, já causaram mais de 1.400 mortos e 175.000 deslocados.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos reportou novas vítimas, incluindo membros das forças de segurança e combatentes locais, após ataques com "rockets e armas pesadas".
O governo de Damasco acusou "grupos que atuam fora da lei" de violarem a trégua e reafirmou o seu compromisso com o cessar-fogo, enquanto tenta restabelecer a segurança e o acesso humanitário à região. Entretanto, a costa do Iémen foi palco de mais uma tragédia, com o naufrágio de uma embarcação que transportava cerca de 157 migrantes, na sua maioria etíopes.
Pelo menos 68 corpos foram recuperados, mas dezenas de pessoas continuam desaparecidas.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) descreve a rota do Corno de África para o Iémen como uma das mais perigosas do mundo.
O Papa Leão XIV enviou uma mensagem expressando a sua dor pela perda de vidas.
Estes incidentes ocorrem num contexto de crises prolongadas em ambos os países, exacerbadas por conflitos internos e intervenções externas.