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Mundo August 5, 2025

Ajuda humanitária a Gaza marcada por bloqueios e ataques mortais

A distribuição de ajuda humanitária em Gaza continua a ser um ponto crítico do conflito, com Israel a anunciar a permissão para a entrada de bens privados enquanto organizações internacionais denunciam o bloqueio contínuo e a insuficiência dos auxílios.

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Ataques mortais junto a pontos de distribuição e o debate sobre a eficácia dos lançamentos aéreos evidenciam a profundidade da crise. Recentemente, Israel anunciou um mecanismo para permitir a entrada “gradual e controlada” de mercadorias do setor privado em Gaza, com o objetivo de “reduzir a dependência da recolha de ajuda por parte da ONU”. No entanto, esta medida contrasta com a realidade no terreno, onde mais de 22 mil camiões de ajuda humanitária continuam bloqueados nas fronteiras.

A ONU estima que seriam necessários pelo menos 600 camiões por dia para suprir as necessidades da população.

A situação é agravada pela violência nos pontos de distribuição.

A 3 de agosto, pelo menos 23 palestinianos foram mortos a tiro enquanto procuravam alimentos.

Um funcionário do Crescente Vermelho Palestiniano também foi morto num ataque israelita à sede da organização em Khan Younis.

Israel e vários países aliados têm recorrido a lançamentos aéreos de alimentos, mas agências como a UNRWA consideram este método “caro, ineficaz e insuficiente”, além de perigoso para a população.

O Hamas, por sua vez, condiciona a visita da Cruz Vermelha aos reféns à abertura permanente de corredores humanitários, numa clara instrumentalização da ajuda por ambas as partes.

ai briefingEm resumo
Apesar de algumas medidas anunciadas por Israel, a ajuda humanitária a Gaza permanece largamente bloqueada e perigosa, com ataques a civis e trabalhadores humanitários a agravarem uma crise de fome que já ceifou centenas de vidas.

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