A situação é agravada por decisões políticas que incentivam estas ações, como a recente moção do Knesset a apoiar a anexação do território.
Eurodeputados de vários grupos políticos expressaram a sua “profunda condenação pelo acentuado aumento da violência perpetrada pelos colonos israelitas na Cisjordânia”.
Num documento recente, os parlamentares destacaram o assassinato a tiro de Odeh Hadalin, um ativista palestiniano que colaborou no documentário vencedor de um Óscar “No Other Land”. Os signatários da carta alertam que, desde 7 de outubro de 2023, mais de 1.000 palestinianos foram mortos e mais de 7.000 ficaram feridos na Cisjordânia. A escalada ocorre num contexto político favorável a estas ações, com o parlamento israelita a aprovar, a 23 de julho de 2025, uma moção não-vinculativa que apoia a anexação da Cisjordânia.
A visita do presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, ao colonato de Ariel foi vista como um gesto de apoio significativo a esta política. Além disso, foi confirmada a morte de um cidadão norte-americano de origem palestiniana, Khamis Abdel-Latif Ayad, de 40 anos, por inalação de fumo durante incêndios provocados na aldeia de Silwad, um incidente que os EUA condenaram.