Relatos indicam que os ataques atingem indiscriminadamente áreas onde as pessoas procuram bens essenciais.
Noutra ocorrência, 52 palestinianos foram mortos em 24 horas enquanto aguardavam por alimentos.
A situação é agravada por confrontos em pontos de distribuição de ajuda, como o que levou ao capotamento de um camião humanitário, resultando na morte de vinte pessoas. Além disso, imagens confirmadas por fontes independentes mostram soldados israelitas a disparar contra civis palestinianos junto a um posto de ajuda humanitária, uma denúncia há muito feita por organizações no terreno.
O psicólogo português Raúl Manarte, dos Médicos Sem Fronteiras, descreve a situação como “desesperante”, afirmando que “não há nenhum lugar seguro” em Gaza.
Estes eventos reforçam as acusações de que Israel não está a tomar as precauções necessárias para proteger a vida de não-combatentes, contribuindo para um número de mortos que já ultrapassa os 61.000.